1º Congresso de Tecnologia Assisitiva do Ceará
No inÃcio da semana estive em Fortaleza para o 1° Congresso Muito Especial de Tecnologia Assistiva do Ceará, como já havia anunciado aqui. (Em breve devem colocar fotos do congresso no site)
O Congresso teve discussões muito interessantes e os participantes estavam muito envolvidos… mais de 600 pessoas estiveram presentes no primeiro dia. Pena que não pude ficar e participar de todo o Congresso.
Conheci o presidente do Instituto Muito Especial, Marcus Scarpa, que estava acompanhando tudo de perto e ficou muito empolgado com a receptividade. Tinha gente vindo de toda parte do estado para participar!
Tive pouco tempo por lá. Fiquei literalmente 24 horas na cidade, entre chegada e retorno ao aeroporto. Então não pude ver muito como está acessibilidade por lá.
Em frente ao meu hotel, na praia de Iracema, vi que o calçadão estava novo, com rebaixos e piso direcional. Muito bom! E existe um monumento à Iracema em nÃvel elevado da calçada, com acesso por rampa muito bem feita.
Porém… andando um pouquinho nos deparamos com um probleminha… em vez de desviar o percurso, por conta de umas árvores na calçada, simplesmente o direcional é interrompido.
Isso foi exatamente o foco da minha palestra no Congresso… os problemas de acessibilidade: acessibilidade feita por quem não entende, ou mal utilizada no dia-a-dia. Gostam de dizer (digo, arquitetos e engenheiros, em geral) que foi culpa do pedreiro. Mas quem é o responsável por conferir a execução? Primeiro, é possÃvel que quem projetou não foi visitar o local; segundo, é possÃvel que não se saiba o motivo de colocar um direcional, e que existe forma de mudar a direção, que não precisa estar sempre no centro da calçada, principalmente se existe um obstáculo no caminho; terceiro, não conferiu a execução; quarto, não se importa o suficiente para repensar a solução.
Bom, esse tipo de problema, existe em toda cidade e lugar, não é exclusividade de Fortaleza, pelo contrário. Acredito que a solução está em vários pontos:
– Preparação dos futuros profissionais, na graduação, sobre acessibilidade, desenho universal e diversidade humana.
– Conscientização ampla da acessibilidade e do desenho universal desde a educação infantil e constantemente nos meios de comunicação.
– Inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, educação, lazer, etc.
– Treinamento de atendentes, funcionários e administradores para a manutenção das condições de acessibilidade (acessibilidade não acaba com o projeto construÃdo) e atendimento respeitoso à todos.
Acho que esse é o caminho!
Parabens pela dediação e pelo profissionalismo tao bem desempenhado no congresso.
Particpei do congresso e fiquei encantada com as ilustraçoes que vc apresentou é possivel me passar por imail.
Oi Franciane,
Obrigada!
Me mande um email para que eu possa saber melhor o que precisa. Não sei se consigo mandar por email pois o arquivo é pesado.
contato@elisaprado.com.br
Abraços!
Estive no Congresso.Me inteirei do novo e fiquei maravilhada com a sua fala. Vejo o quanto nós que trabalhamos com as necessidades (Horizonte-Ce) temos que carimpar, trabalhar, buscar para termos mais ferramentas para atender a esta clientela. Parabéns e me envive se possivel algumas dicas para se trabalhar com PCs. Abraços. Auxiliadora Gurgel – Sala de AEE.
Cara Elisa
Parabéns pelo belo trabalho que realiza.
Essa ONG Muito Especial é a mesma que fraudou diversos contratos e emendas e está sendo investigada pela CGU?
Foi publicado no Estado de SP que o presidente Marcus Scarpa usa laranjas e até uma faxineira para receber as verbas de eventos como esse.
É um absurdo.
Parecem piadas essas barbaridades que fazem com o piso tátil… Eles pensam que são apenas peças decorativas.