novidades na REATECH 2010

Conforme prometido vou dividir com vocês as novidades da Reatech 2010.

Confesso que não circulei muito pela REATECH (por todo o trabalho do estande), e portanto não sei se estou apresentando aqui tudo que havia de interessante por lá.

A verdade é que ainda são poucas as empresas, que têm relação com acessibilidade arquitetônica, que dão as caras na feira. Então acabamos vendo as mesmas empresas. Mas elas sempre procuram apresentar novidades.

Abaixo o que eu achei da área de arquitetura lá.

A Signo Sinal trabalha sinalização ambiental acessível (incluindo piso tátil). Acho o trabalho deles muito bacana, pois a comunicação não quer só atender a normas… mas sempre se preocupa com a estética e funcionalidade.

Mas a novidade que eles trouxeram foi o mapa tátil sonoro. Você pode apertar um botão e ouvir a descrição do caminho a ser feito para as várias opções da edificação, acompanhando a informação tátil do percurso.

O pessoal da Andaluz lançou a placa de piso tátil com novo material: fibra de vidro. Tem garantia de 3 anos, é mais leve, tem menor volume e é antiderrapante. É muito bom ver como o mercado está se desenvolvendo e trazendo mais opções de produtos.

E a Andaluz continua a produzir o piso tátil por elementos de fixação, que eles chamam de “tátil Fácil”. E já faz algum tempo que os elementos estão com pino para melhorar a fixação no piso. Eles conferem um visual menos pesado, do que as placas convencionais. O metro linear instalado deste modelo fica por mais ou menos $65,00, se não me engano.

Um fabricante que para mim foi novo, foi o Teckinox, que faz barras de apoio de inox. Fazem também bancos de chuveiro, com a medida pedida pela NBR 9050. Esta, custa em torno de $700,00. As barras de pia eles tem dois tamanhos padrão, e tem reforço para suportar o esforço. Eles também têm barras para a bacia de vários tipos: as que prendem na parede, na parede e no piso ou basculante.

Um trabalho muito bacana é da empresa Physicus, que desenvolveu aparelhos de exercício para cadeirantes, que podem ficar ao ar livre. São aparelhos que funcionam com base no peso da pessoa mudando assim a intensidade do exercício. Combinando com os outros aparelhos que eles têm para áreas externas promove-se a prática de exercício inclusiva. Eles tem aparelhos que podem ser usados por idosos também. Todos muito simples de serem usados, seguindo as instruções.

Bom… isso foi um pouco do que vi lá, mas claro que tinham outras empresas além das que apontei aqui.

  3 comments

  1. Eduardo Camara   •  

    Ótimo post! Só fiquei impressionado com a Teckinox… Ano passado esse banco aí tava custando menos de R$ 400 na feira 🙁 Eu achei legal justamente pq eles eram beeem mais baratos que Deca e cia.

  2. Elisa Prado   •     Author

    Oi Eduardo,
    Eles tem um banco menor que ele disse que custava uns R$500… deve ser esse que você viu o ano passado (ou não!)
    Porque a norma técnica pede um certo tamanho e que possa ser fechado (para as pessoas que não vão usar o banco), que geralmente não encontro.
    Mas isso parece que é prática comum nos itens de acessibilidade… o preço tem subido muito sem explicação. Agora que tá aumentando a procura!!

  3. Manoel   •  

    Parabéns pelo post, bem completo. É importante notar essa mudança no perfil das empresas que produzem estes produtos, agora que o mercado está realmente vendo uma possibilidade de crescimento, a tendência é que estas se profissionalizem mais, e os produtos fiquem com um nível de acabamento e design mais elaborado e completo.

    bjos,
    manoel

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